A PRESENÇA DE OCRATOXINA A NOS ALIMENTOS E SUA TOXICIDADE

Publicado em 11/03/2020 - ISBN: 978-65-86090-03-1

Título do Trabalho
A PRESENÇA DE OCRATOXINA A NOS ALIMENTOS E SUA TOXICIDADE
Autores
  • Alexandre Moreira
  • Bruna Kuhn de Freitas Silva
Modalidade
Pôster (Resumo Simples)
Área temática
Promoção de saúde e Bem Estar
Data de Publicação
11/03/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://eventos.unigran.br/anais/conins/190613-a-presenca-de-ocratoxina-a-nos-alimentos-e-sua-toxicidade
ISBN
978-65-86090-03-1
Palavras-Chave
Café, Ocratoxina A, Micotoxinas
Resumo
A saúde humana está diretamente ligada com a alimentação, e para que o ser humano cresça de forma saudável é necessária uma variada e nutritiva dieta. A Ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina produzida por vários fungos, porém os principais são Penicillium verrucosum e Aspergillus ochraceus. Micotoxinas são metabólitos secundários de fungos filamentosos, e apresenta propriedades tóxicas ao homem e animais mesmo em pequenas concentrações. A OTA apresenta propriedades nefrotóxicas, hepatotóxicas, genotóxicas, teratogênicas, imunossupressoras e carcinogênicas em animais de laboratório. Existem vários tipos de ocratoxinas, mas o tipo mais encontrado nos alimentos e o mais perigoso em termos de toxicidade é a OTA. A contaminação é comumente encontrada em alimentos secos, nozes, feijão, frutas, peixes e no café. O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura onde foram selecionados artigos científicos que tem por objetivo classificar e coletar evidências sobre a OTA e sua presença em alimentos assim como os efeitos deletérios ao organismo. Em diversas culturas, os frutos e grãos de café estão sujeitos à contaminação e consequentemente a colonização de microrganismos durante todas as fases de desenvolvimento, colheita, preparo, transporte e armazenamento. Muitos países têm elaborado legislações que definem a concentração máxima de OTA em produtos agrícolas e derivados por conta de sua toxicidade. A Anvisa em 2011 determinou o Limite máximo tolerado (LMT) para diferentes alimentos como feijão (10 µg/kg), café torrado (moído ou em grão) e café solúvel (10 µg/kg). Porém em 2014 colocou que em cereais para posterior processamento, incluindo grão de cevada o LMT é de 20 µg/kg. Mesmo em pequenas concentrações, a OTA pode ter efeitos graves a saúde humana, os sintomas incluem letargia, diarreia e tremores. Também está ligada a danos nos rins e ao fígado em seres humanos na qual é armazenada no fígado por 35 dias ou mais. Quando em elevadas quantidades a OTA é classificada como cancerígena, um agente cancerígeno que eventualmente leva ao desenvolvimento de tumores nos rins e pode causar desde danos neurais a danos graves ao sistema imunológico. A pesquisa trata-se de uma revisão de literatura, na qual foram selecionados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde, publicados entre os anos 2003 a 2007. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PIMENTA, Carlos José; VILELA, Evódio Ribeiro. Composição microbiana e ocratoxina A no café (Coffea arabica L.) submetido a diferentes tempos de espera antes da secagem. Ciência e agrotecnologia, v. 27, n. 6, p. 1315-1320, 2003. BATISTA, Luís Roberto; CHALFOUN, Sara Maria. Incidência de Ocratoxina A em diferentes frações do café (Coffea arabica L.) Bóia, mistura e varrição após secagem em terreiros de terra, asfalto e cimento. Ciência e Agrotecnologia, v. 31, n. 3, p. 804-813, 2007. EnviroLogix 2019. <http://envirologix.com.br/testes-de-micotoxinas/teste-de-ocratoxina/>. Acesso em: 11/08/2019. PFOHL-LESZKOWICZ, A.; MANDERVILLE, R. A. Ochratoxin A: An overview on toxicity and carcinogenicity in animals and humans. Molecular Nutrition and Food Research, Weinheim, v. 51, n. 1, p. 61-99, 2007. ANVISA; limites para presença de micotoxinas em alimentos. <http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=2663554&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=anvisa-estabelece-limites-para-presenca-de-micotoxinas-em-alimentos&inheritRedirect=true>. Acesso em: 11/08/2019.
Título do Evento
CONINS - I Congresso Interdisciplinar em Saúde do MS
Cidade do Evento
Campo Grande
Título dos Anais do Evento
Anais do I CONINS - Congresso Interdisciplinar em Saúde do MS
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MOREIRA, Alexandre; SILVA, Bruna Kuhn de Freitas. A PRESENÇA DE OCRATOXINA A NOS ALIMENTOS E SUA TOXICIDADE.. In: Anais do I CONINS - Congresso Interdisciplinar em Saúde do MS. Anais...Campo Grande(MS) Unigran Capital, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conins/190613-A-PRESENCA-DE-OCRATOXINA-A-NOS-ALIMENTOS-E-SUA-TOXICIDADE. Acesso em: 01/05/2025

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